quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



Brasil Sem Miséria: desafios em pauta


Ao término de seis meses de implementação do Programa mais desafiador do governo Dilma, a trajetória percorrida autoriza algumas considerações. Amarras que restringiam o acesso dos elegíveis à condição de beneficiários do Bolsa Família foram parcialmente sanadas. A busca ativa levou ao reconhecimento de 407 mil famílias das 800 mil estimadas que deveriam estar recebendo o benefício mas não haviam sido contempladas. No quesito transferências monetárias, porém, o essencial ainda está por fazer. O artigo é de Lena Lavinas, professora do Instituto de Economia da UFRJ.
Nada mais arrojado e temerário do que se comprometer com a erradicação da miséria em um curto espaço de tempo – quatro anos de mandato –, em uma federação marcada por elos débeis de cooperação, forte heterogeneidade dos entes federados e profunda desigualdade socioeconômica.

A presidente Dilma não fez por menos: transformou o slogan de campanha em meta de governo, identificando 16,3 milhões de brasileiros como prioritários no âmbito de um plano de combate à miséria que somou às transferências de renda o direito à cobertura pelos serviços públicos e perspectivas de inclusão produtiva. Ou seja, reconheceu que a indigência não é apenas falta de renda, senão também exclusão dos direitos de cidadania, negados pela falta de acesso, lá onde o entorno da miséria é miserável, o que torna estéreis oportunidades.

Ao término de seis meses de implementação do Programa mais desafiador do governo e cujo êxito será, sem dúvida, decisivo para manter em alta e no alto a credibilidade da gestão Dilma, a trajetória percorrida autoriza algumas considerações.

Amarras que restringiam o acesso dos elegíveis à condição de beneficiários do Bolsa Família foram parcialmente sanadas. A busca ativa levou ao reconhecimento de 407 mil famílias das 800 mil estimadas que deveriam estar recebendo o benefício mas não haviam sido contempladas. Destas, 325 mil famílias já entraram na folha de pagamento. Ademais, o benefício foi estendido a mulheres grávidas e nutrizes, antes não qualificadas para recebê-lo, bem como se ampliou para cinco filhos, em lugar de três apenas, o direito a um valor mensal de R$ 32,00 por dependente. Isso corresponde, respectivamente, à inclusão de 117 mil novas beneficiárias e mais 1,3 milhão de crianças de até 15 anos, antes penalizadas e discriminadas vis a vis seus irmãos. Por fim, a Secretaria Extraordinária de Erradicação da Pobreza Extrema logrou pactuar com oito estados da Federação, além do Distrito Federal, a complementação do piso de R$ 70,00 per capita para 3,5 milhões de famílias.

No quesito transferências monetárias, porém, o essencial ainda está por fazer: tornar o Bolsa Família um direito para qualquer um que preencha os critérios de elegibilidade e dispor de uma regra de reajuste do valor do benefício, com data para ser aplicada, ao abrigo, portanto, de decisões discricionárias do executivo. Se existe uma regra geral para todos os benefícios, inclusive os assistenciais como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), sua validade implica uniformidade. Mas o governo segue operando pela exceção.

Do ponto de vista da cobertura das políticas sociais, os resultados do Censo de 2010, recém-divulgados, dando conta dos déficits de saneamento básico, moradia, acesso à água corrente e bem-estar tornam por si só tímidos alguns avanços alcançados como, por exemplo, o aumento do piso do valor do per capita da Atenção Básica nos municípios onde se concentra a pobreza extrema, ou ainda a criação de mais de mil equipes volantes para levar a assistência social aos mais necessitados, acabando com o atendimento exclusivo, logo restritivo, de balcão.

A abertura de duas mil novas unidades de saúde, associada à instalação de 400 mil equipes do Programa Saúde da Família nessas terras de infortúnio são notícias alvissareiras, mas a manutenção do foco e a expansão dos serviços e de sua qualidade exigem recursos que a DRU, reconduzida, e sem respeito à preservação do orçamento da proteção social, acaba por ameaçar. Só em 2010 foram retirados da Seguridade Social em detrimento da universalidade da saúde e das ações de assistência perto de R$ 50 bilhões. A estratégia não pode ser apenas contemplar os menos contemplados, mas abrir espaço para eles ao lado de todos os demais cidadãos cujo acesso a uma saúde de qualidade e aos mínimos sociais deve permitir forjar uma sociedade mais igualitária, carência maior deste nosso Brasil.

No que tange a dimensão de inclusão produtiva, seria prematuro inferir impactos ou resultados mesmo preliminares, uma vez que as ações apenas se desenham. Um alerta, entretanto, faz-se necessário: a perspectiva de que formar o público-alvo do Programa Brasil Sem Miséria, capacitá-lo e profissionalizá-lo vá pavimentar quase de imediato a rota de superação definitiva da miséria parece meta pouco factível. Quem não consegue sair da miséria quando o país cresce a 7,5% ao ano, precisa de muito mais dotações que aquelas que uma capacitação de algumas semanas pode desenvolver.

Essa estratégia assim formulada renova com uma visão equivocada e preconceituosa de que pobres são pobres por estarem fora do mercado de trabalho ou nele inseridos precariamente em razão notadamente de sua baixa empregabilidade, sugerindo uma abordagem voluntarista de que a porta de saída é trabalhar quando o problema está, também, no modo de funcionamento do mercado de trabalho. A obra que acaba de ser premiada pelo Financial TimesPoor Economics, distinguiu-se como a melhor em 2011 por jogar por terra vários mitos no enfrentamento da pobreza, entre eles o de que o microcrédito é a salvação da lavoura.

Uma coisa é certa: a saída da Secretária Executiva, Ana Fonseca, e de sua equipe, da liderança do Programa Brasil Sem Miséria é um risco que o bom senso sugere não deva ser corrido. Poucas pessoas reúnem excelência acadêmica, compromisso político com a causa da pobreza e experiência com programas de transferência de renda, sem falar na sua retidão e no seu entusiasmo pela capacidade transformadora da ação pública. Se dúvidas há quanto ao sucesso em futuro próximo do Brasil Sem Miséria, elas parecem hoje ampliadas por uma baixa dificilmente compensável. Como bem diz o ditado, nem toda gente é gente que faz.

(*) Professora do Instituto de Economia da UFRJ

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Os 7 segredos do sucesso

1. Não há segredos. Somente o trabalho duro dará resultados. 

2. Tão logo surge um segredo, todos conhecem imediatamente

3. Nada mais importante do que um fluxo de caixa positivo.

4. Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano mas, se você a estimula a ser empreendedor(a), você a alimenta, e a outras, durante toda a vida.

5. Não deixe o caixa ficar negativo.

6. O Empreendedorismo, antes de ser técnico ou financeiro, é, fundamentalmente, um processo humano.

7. A felicidade é um fluxo de caixa positivo.

Timmons (1994)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Edson Paim Notícias e Google News acessáveis a partir deste Blog


Em cada um dos Blogs que integram o Painel do Paim, o maior aglomerado de Blogs do Planeta, uma parceria com o Google, você encontrará o LINK de

Edson Paim Notícias (http://www.edsonpaim.com.br/)

Este LINK está situado ao lado direito da página, logo abaixo do LINK do

Google (Google News).


Olhe para o lado direito desta página e CONFIRA!


Clicando nestes dois LINKS, você poderá ler, a qualquer hora, as Notícias do dia, do Brasil e do Mundo, independentemente da data da última postagem no blog acessado.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Segredo do sucesso profissional


Todos nós queremos conhecer o segredo do sucesso profissional para as nossas vidas, além do sucesso familiar e sucesso em todas as outras áreas.


Mas então qual é o segredo para o sucesso profissional?

Existem algumas características que nos podem ajudar a alcançar o sucesso, mas a principal é a acção.     Sem acção, qualquer boa característica que tenha não serve de muito.
Das seguintes características, consegue aprender algumas na escola, outras no emprego e outras ainda da experiência da vida.

Aqui ficam os segredos do sucesso profissional.

1. Falar bem em público

A capacidade de falar bem em público, seja para uma pessoa ou para centenas, é uma das mais importantes que podemos aprender.
Quem domina a arte de falar em público, aparece aos olhos dos outros como uma pessoa confiante e mais atractiva, que todos gostam de acompanhar.
Com esta característica, pode vender produtos ou serviços, mas mais importante, vender ideias, defender pontos de vista e apresentar soluções. Se quiser saber mais, veja como falar em público.

2. Escrever bem

Saber escrever bem oferece praticamente as mesmas vantagens de saber falar em público.
Consegue estruturar melhor as suas ideias e defender as suas opiniões.
É preciso dominar a gramática da sua língua e ter a capacidade de apresentar textos muito bem organizados e claros.
Os grandes gurus de uma determinada área de negócio, são pessoas que normalmente escrevem artigos para várias publicações e que também aparecem em conferências.

3. Gestão Pessoal

Outro segredo do sucesso profissional é a Gestão Pessoal. Para podermos agir correctamente, nas tarefas que criam mais valor, é necessário melhorar a nossa gestão pessoal. Organização, produtividade, disciplina e Desenvolvimento Pessoal constante, são hábitos obrigatórios para quem quer ter sucesso profissional.

4. Redes de contactos

Ter uma rede de contactos é útil para angariar clientes e procurar emprego, mas é muito mais importante para criar ideias e desenvolver produtos finais interessantes. As portas de fornecedores, clientes e parceiros abrem-se e gera-se uma corrente de valor para a inovação e criatividade.

5. Pensamento crítico

Existe hoje em dia muito mais informação a circular no Mundo do que existia em gerações passadas, o que torna impossível o conhecimento de todas as áreas. Por isso, a capacidade de filtrar a informação importante e relacioná-la com a informação que já conhece, é crucial para atingir o sucesso profissional e distinguir-se dos outros milhões de pessoas.
Se quiser conhecer as restantes características, leia a segunda parte do segredo do sucesso profissional.

Segredo do sucesso profissional (continuação)



Se ainda não leu, leia a primeira parte do segredo do sucesso profissional e outras áreas da nossa vida.    Aqui ficam as restantes.

6. Capacidade de decisão

Como já vimos, agir é a única forma de fazer com que as coisas aconteçam. Para podermos agir é necessário ter uma excelente capacidade de decisão baseada nos factos que dispomos num determinado momento. Não quer dizer que é necessário acertar sempre nas decisões tomadas, mas ficarmos sem agir devido a uma análise excessivamente demorada dos problemas é bastante pior.

7. Matemática

Não é preciso ser genial e dominar conceitos mais avançados, como derivadas e integrais, mas ser rápido a analisar dados na sua cabeça, como juros compostos e conceitos estatísticos.
Aliar esta capacidade de análise com a capacidade de decidir rapidamente, farão a diferença na sua carreira.

8. Capacidade de investigação

Como já vimos, a quantidade de informação existente numa qualquer área é demasiado grande para que uma pessoa saiba tudo sobre ela.
Hoje em dia, não se espera que saiba tudo, mas espera-se que consiga encontrar rapidamente uma resposta para os problemas. Para isso, temos de saber onde procurar:
  • Bibliotecas
  • Jornais
  • Internet
  • Ler mais eficazmente
  • Conhecer as pessoas que têm respostas

9. Saber relaxar

O Stress afecta a sua saúde, pode até ser de forma fatal, mas afecta também a sua performance.
Quando estamos ansiosos, é mais difícil pensar, tomar decisões e socializar correctamente.
Trabalhar até cair para o lado para conseguir ser promovido ou acompanha o mercado, não é sucesso profissional, é apenas obsessão idiota.
Enfrentar os problemas da forma mais produtiva possível e da forma que gera menos Stress, é talvez o mais importante de tudo.

10. Contabilidade

O dinheiro é um factor muito importante na nossa sociedade, porque permite muitos prazeres que seriam impossíveis de outra forma.
Por isso, é importante conhecer contabilidade mais simples, como finanças pessoais, para registar o que ganha e o que gasta.
É também muito importante saber quanto vale o seu tempo profissional e quanto valem as tarefas que tem de cumprir, para escolher as que lhe tragam maiores benefícios pelo mesmo tempo de trabalho.
Estas são apenas dez características importantes. Haverá mais algumas específicas para determinados objectivos e outras mais gerais para que tenha outros valores na vida para a palavra Sucesso.
Se conseguir melhorar em algumas, ou ainda melhor, em todas as características, tem quase a garantia que será bem sucedido em qualquer área, porque descobriu o segredo do sucesso profissional.

CONFIRA:

http://truques-dicas.com/segredo-do-sucesso-profissional/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Soneca energizante (Enviado por Dr. Frederico D'Andrea Varella - CRM 5262770-4- ORL)

Categorias: Artigos, Qualidade de Vida, Saúde

Você saiu para almoçar, sozinho ou com seus colegas de trabalho e, após voltar ao local de trabalho, seus olhos começam a ficar mais pesados e vem aquela vontade de se “desligar” e de tirar uma soneca por alguns minutos?
Mas você sabe que, se cochilar, muito pior. Seus colegas vão zoar em cima de você, a lhe chamar de dorminhoco (a) ou seu chefe vai lhe dar uma tremenda bronca, não é mesmo?
Pois saiba que este “soninho” após o almoço não é nada de anormal. A ciência já consegue explicar que o Ser Humano apresenta dois ciclos de sono: o primeiro, de maior duração, vai das 23 às 7 horas da manhã seguinte, e o segundo, de menor duração, vai das 13 às 16 horas..
Por isso, não se preocupe. Sentir uma sonolência entre o início e o meio da tarde é normal, do ponto de vista biológico. O que entristece é que isto não é visto como algo que pode funcionar a nosso favor visto que não é considerado normal na nossa cultura.
Pesquise um pouco em países como Espanha, México, Itália ou Grécia, e você vai verificar que a famosa siesta está perfeitamente incorporada à cultura daqueles povos. Inclusive, muitas lojas comerciais chegam a fechar suas portas neste período.
Entretanto, entre nós, a imagem daqueles que tiram um cochilo ou uma soneca no início da tarde, após o almoço, é a de preguiça, indolência e fuga de suas atividades e do seu trabalho.
Infelizmente, a grande maioria das empresas ainda não descobriu o que a ciência já confirmou, ou seja, os benefícios que uma soneca energizante pode fazer pelos seus colaboradores.
Uso o termo soneca energizante como tradução do termo inglês power nap. Esta expressão foi criada por James Maas e se caracteriza por ser um sono de curta duração que termina antes da fase de sono profundo e que proporciona à pessoas uma revitalização, isto é, faz com que a pessoa atinja o mesmo nível de energia daquele existente no período da manhã.
Para mais, esta soneca energizante maximiza os benefícios do sono, suplementando o sono convencional noturno, principalmente quando a pessoa tem um déficit de sono, isto é, não dormiu o número de horas ideal na noite anterior.
O que é importante salientar é que muitas empresas já estão incentivando e incorporando à sua cultura organizacional a prática da power nap. Basta dizer que nos Estados Unidos, um terço da população já cochila duas vezes por semana. E, mais ainda, uma empresa norte americana viu nisto um filão para seu negócio: oferece espaços silenciosos, calmos e adequados para as pessoas cochilarem ou dormirem no horário comercial. Outras, grandes companhias, como Nike e Pizza Hut, já oferecem salas de descanso com cadeiras especiais para que seus colaboradores tirem uma soneca energizante.
Este assunto vem se tornando tão importante que já resultou no livro Take a nap. Change your life, escrito pela psicóloga Sara Mednick, do Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia.
Caso você queira incorporar o hábito de tirar um cochilo antes das suas atividades da tarde, atente para os seguintes detalhes:
  • encontre um local onde você não será perturbado por outras pessoas e por telefones; você deve ficar confortável e relaxado;
  • escureça este local ou, na impossibilidade, use uma venda para os olhos, como as que são oferecidas em vôos de longa duração. A escuridão estimula a produção de melatonina, o hormônio do sono;
  • lembre que a temperatura corporal diminui quando você adormece. Para mantê-la em um nível ideal, use uma manta ou cobertor ou aumente a temperatura do ambiente com o aparelho de ar condicionado;
  • o tempo desta soneca energizante deve ser de 20 a 30 minutos, no máximo. Após este tempo, o sono começa a se transformar em sono profundo, o que não deve acontecer. Se você acha que vai ultrapassar este período, use um despertador;
  • este cochilo não vai interferir em nada no seu sono noturno;
  • caso você não consiga tirar esta soneca, substitua-a por alguma técnica de meditação, visto que ela descansa o corpo e produz ondas cerebrais mais lentas, similares às do sono.
Meu conselho é: faça da soneca energizante um hábito. Quando ela fizer parte da sua rotina diária de trabalho, ela vai permitir que seu corpo espere por ela após o almoço, como se fosse algo extremamente necessário. Ao se tornar regular, você terá muita facilidade para cochilar rapidamente e acordar facilmente depois de 20 ou 30 minutos.
Mas, acima de tudo, nunca se sinta culpado. Lembre-se que a soneca energizante não é para pessoas preguiçosas ou que sofrem de depressão. A História tem exemplos de pessoas famosas que incorporaram este hábito ao seu dia-a-dia, como Bill Clinton, Lance Armstrong, Leonardo da Vinci e Thomas Edson.
A soneca energizante é um caminho para lhe dar energia física e mental no meio do dia. Mesmo tendo uma boa noite de sono, seu corpo e sua mente necessitam de uma “parada técnica” por 20 minutos, Estudos mostram que estes 20 minutos após o almoço ou no início da tarde proporcionam mais descanso do que 20 minutos a mais no sono da manhã.
Esta re-energização física e mental traz uma série de benefícios para você enfrentar o segundo turno do seu trabalho:
  • redução do estresse
O fato de tirar uma soneca faz com que os níveis dos hormônios do estresse diminuam na corrente circulatória fazendo com que nos sintamos mais bem dispostos.
  • menor risco de problemas cardíacos
Estudos realizados na Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard demonstraram que pessoas que tem o hábito de tirar uma soneca de 30 minutos, três vezes por semana, tinham o risco de morte causado por problemas cardíacos diminuído em 34%.
Pessoas que vivem em países onde a power nap é algo comum e diário, tendem a ter menores índices de doenças do coração.
  • melhor saúde
Além de beneficiar o coração, a soneca energizante atua de forma positiva no equilíbrio hormonal e no reparo celular.
  • melhora nossos reflexos
Se você vai dirigir o dia todo, tire uma soneca após o almoço. Isto melhora nossos reflexos e diminui o risco de acidentes automobilístico.
Veja a figura abaixo:
Ela foi tirada em uma rodovia australiana perto de Melbourne. Isto traduz, de forma inconteste, a preocupação das autoridades com este tipo de problema.
  • a atividade cerebral é mantida em alta durante todo o dia de trabalho
Isto fortalece a memória e o aprendizado, ajuda a tomar melhores decisões, aviva os sentidos, fortalece nossa consciência e nos torna pessoas mais bem humoradas.
  • aumento da produtividade
Sentir-se revigorado após 20 a 30  minutos de uma power nap vai fazer você se sentir mais produtivo, mais energizado e mais fortalecido para seguir com seu trabalho durante o resto do dia.
  • aumento da criatividade
Outro grande benefício da soneca energizante é que ela proporciona um jorrar de novas idéias. Especialistas concordam que tirar uma soneca refresca a mente, o que leva a se ter idéias melhores. Ela permite que o cérebro “se esvazie” ebrindo especo para novos insights e novas idéias.
  • aumento da função cognitiva
Pesquisadores da NASA mostraram que uma power nap de 30 minutos aumenta as faculdades cognitivas em, aproximadamente, 40%. Foi demonstrado, em 1000 voluntários, que aqueles que seguiam seu trabalho sem descanso, tiveram escores menores em testes de inteligência e menor capacidade para trabalhar e memorizar quando comparadas comas daqueles que cochilavam após o almoço.
Sonecas por períodos mais longos, mais de 45 minutos, não produzem os mesmos efeitos, de acordo com estudos realizados em Berkeley. O tempo de até 35 minutos é o tempo necessário para o organismo descansar e capacitar os neurônios para se “recuperarem”.
  • compensar o “ficar rolando na cama”
De acordo com alguns estudos, a soneca energizante é claramente benéfica para alguém que dorme normalmente, mas que tem um sono com menos horas.
A agilidade mental foi comparada em pessoas que dormiam 8 horas por noite com aquelas que dormiam menos horas mas que tiravam um cochilo durante o dia e os resultados mostraram não haver diferenças entre os dois grupos.
  • agente motivador para a atividade física
Foi verificado que 28% dos adolescentes americanos não praticam atividade física por se dizerem sempre cansados e com sono.
Já os adultos, usuários da soneca energizante, sentem-se com mais vitalidade corporal e com maior capacidade para realizar alguma atividade física. É fácil, grátis e, comprovadamente, efetiva.
  • agente protetor contra a sonolência
Cientistas também relataram os benefícios “profiláticos” da power nap em pessoas que necessitam ficar acordadas durante a noite, como trabalhadores de turnos alternados, estudantes e aqueles que trabalham com transporte, como caminhoneiros e pilotos de avião de vôos transcontinentais.
Outros benefícios incluem: diminuição da agressividade, aumento da paciência, aumento da concentração, além de ser uma escolha muito melhor do que ficar tomando café para seguir com seu trabalho e ter forças para o segundo tempo da sua atividade. Tudo isso tem impacto direto na sua eficiência.
Tente incorporar a soneca energizante ao seu cotidiano. Certamente você vai ficar impressionado (a) com os resultados e vai se sentir muito mais animado (a) e renovado (a).


Ennviado por: 
Dr. Frederico D'Andrea Varella
          CRM 5262770-4
  OTORRINOLARINGOLOGIA

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dilma diz que governo deve conviver com críticas da imprensa

DE SÃO PAULO
Durante a cerimônia de comemoração dos 90 anos da Folha de S.Paulo, a presidente da República, Dilma Rousseff, declarou que o governo "deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia" e que deve haver um convívio "civilizado com a multiplicidade de opiniões, crenças e propostas."
Alckmin classifica liberdade de imprensa como 'pleonasmo'
Kassab diz que Folha é 'importante' para a liberdade de imprensa
Otavio Frias Filho reafirma compromissos editoriais da Folha
Ato multirreligioso celebra 90 anos da Folha
A presidente celebrou a existência de liberdade de imprensa no Brasil e afirmou que ser jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem.
"A censura obrigou o primeiro jornal brasileiro a ser impresso em Londres em 1808. De Líbero Badaró a Vladimir Herzog, ser jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem."
"Livre, plural e investigativa, a imprensa é imprescindível para a democracia num país como o nosso, que, além de continental, agrega diferenças culturais."
A presidente disse ainda que no Brasil, "com uma democracia tão nova", "devemos preferir o som das vozes criticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras".
NOVOS TEMPOS
Dilma declarou que a imprensa escrita atravessa um momento histórico devido aos avanços tecnológicos. "A internet modificou para sempre a relação dos leitores com os jornais."
O grande desafio, disse ela, é "oferecer um produto que não perca profundidade e como tornar as críticas dos leitores um ativo dos jornais".
A petista disse ainda acreditar que, "com a mesma dedicação que enfrentaram censura, [os jornais] vão enfrentar as respostas para esse novo desafio".


HOMENAGEM

A presidente afirmou que Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), publisher da Folha, é referência para toda a imprensa nacional.
"Ele foi um exemplo de jornalismo dinâmico e inovador. Trabalhador desde os 14 anos de idade, ele transformou a Folha de S.Paulo em um dos jornais mais importantes do país e foi responsável por revolucionar a forma de fazer jornalismo no nosso Brasil."
Ela lembrou que o jornal ocupou um papel "decisivo em momentos marcantes da nossa história, como foi o caso das Diretas Já".

Jorge Araújo/Folhapress
ORG XMIT: XXX SAO PAULO) SP 21 02 2011 90 ANOS DE FOLHA A presidente Dilma Rousseff, artistas,empresarios, ministros e autoridades durante cerimonia dos 90 anos de Folha na sala São Paulo Jorge Araujo Folha Press
Para a presidente Dilma Rousseff, 'ser jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem'
VEJA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DE DILMA ROUSSEFF
Eu queria desejar boa noite a todos os presentes.
Cumprimentar o sr. Michel Temer, vice-presidente da República, o nosso governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a senhora Lu Alckmin. Queria cumprimentar o senador José Sarney, presidente do Senado. Queria cumprimentar também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Cumprimentar o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia. O ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, por meio de quem cumprimento os demais ministros do Supremo presentes a esta cerimônia.
Queria cumprimentar a família Frias, o Luiz, o Otavio, a Maria Cristina, e queria cumprimentar também o senhor José Serra, ex-governador do Estado.
Dirijo um cumprimento especial também aos governadores aqui presentes e também aos ministros de Estado que me acompanham nesta cerimônia. Cumprimento o senhor Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
Queria cumprimentar também todos os senadores, deputados e senadoras, deputados e deputadas federais, deputados e deputadas estaduais. Queria cumprimentar o senhor Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Dirigir um cumprimento especial aos representantes das diferentes religiões que estiveram neste palco.
Dirigir também um cumprimento a todos os funcionários do Grupo Folha. Queria cumprimentar os senhores e as senhoras jornalistas. E a todos aqueles que contribuem para que a Folha seja diariamente levada até nós.
Eu estou aqui representando a Presidência da República, estou aqui como presidente da República. E tenho certeza que cada um de nós percebe, hoje, que o Brasil é um país em desenvolvimento econômico acelerado. Que aspira ser, ao mesmo tempo, um país justo, uma nação justa, sem pobreza, e com cada vez menos desigualdade. Para todos nós isso não é concebível sem democracia. Uma democracia viva, construída com esforço de cada um de nós, e construída ao longo destes anos por todos aqui presentes. Que cresce e se consolida a cada dia. É uma democracia ainda jovem, mas nem por isso mais valorosa e valiosa.
A nossa democracia se fortalece por meio de práticas diárias, como os diferentes processos eleitorais. As discussões que a sociedade trava e que leva até as suas representações políticas. E, sobretudo, pela atividade da liberdade de opinião e de expressão. E, obviamente, uma liberdade que se alicerça, também, na liberdade de crítica, no direito de se expressar e se manifestar de acordo com suas convicções.
Nós, quando saímos da ditadura em 1988, consagramos a liberdade de imprensa e rompemos com aquele passado que vedava manifestações e que tornou a censura o pilar de uma atividade que afetou profundamente a imprensa brasileira.
A multiplicidade de pontos de vista, a abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse nacional constituem requisitos indispensáveis para o pleno usufruto da democracia, mesmo quando são irritantes, mesmo quando nos afetam, mesmo quando nos atingem.
E o amadurecimento da consciência cívica da nossa sociedade faz com que nós tenhamos a obrigação de conviver de forma civilizada com as diferenças de opinião, de crença e de propostas.
Ao comemorar o aniversário de 90 anos da Folha de S.Paulo, este grande jornal brasileiro, o que estamos celebrando também é a existência da liberdade de imprensa no Brasil.
Sabemos que nem sempre foi assim. A censura obrigou o primeiro jornal brasileiro a ser impresso em Londres, a partir de 1808. Nesses 188 anos de independência, é necessário reconhecer que na maior parte do tempo a imprensa brasileira viveu sob algum tipo de censura. De Líbero Badaró a Vladimir Herzog, ser um jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem. É esta coragem que aplaudo hoje no aniversário da Folha.
Uma imprensa livre, plural e investigativa, ela é imprescindível para a democracia num país como o nosso, que além de ser um país continental, é um país que congrega diferenças culturais apesar da nossa unidade. Um governo deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia. Porque a democracia exige sobretudo este contraditório, e repito mais uma vez: o convívio civilizado, com a multiplicidade de opiniões, crenças, aspirações.
Este evento é também uma homenagem à obra e ao legado de um grande empresário. Um homem que é referência para toda a imprensa brasileira. Octavio Frias de Oliveira foi um exemplo de jornalismo dinâmico e inovador. Trabalhador desde os 14 anos de idade, Octavio Frias transformou a Folha de S.Paulo em um dos jornais mais importantes do nosso país. E foi responsável por revolucionar a forma de se fazer jornalismo no nosso Brasil.
Soube, por exemplo, levar o seu jornal a ocupar espaços decisivos em momentos marcantes da nossa história, como foi o caso da campanha das Diretas-Já. Soube também promover uma série de inovações tecnológicas, tanto nas versões impressas dos seus jornais, como nas novas fronteiras digitais da internet.
Reafirmo nessa homenagem aos 90 anos da Folha de S.Paulo meu compromisso inabalável com a garantia plena das liberdades democráticas, entre elas a liberdade de imprensa e de opinião.
Sei que o jornalismo impresso atravessa um momento especial na sua história. A revolução tecnológica proporcionada pela internet modificou para sempre os hábitos dos leitores e, principalmente, a relação desses leitores com seus jornais. Como oferecer um produto que acompanhe a velocidade tecnológica e não perca a sua profundidade? Como aceitar as críticas dos leitores e torná-las um ativo do jornal?
Sei que as senhoras e os senhores conhecem a dimensão do desafio que enfrentam, e que, com a mesma dedicação com que enfrentaram a censura, irão encontrar a resposta para esse novo desafio. E desejo a vocês o que nesse caminho sintetiza melhor o sucesso: que dentro de 90 anos a Folha continue sendo tão importante como agora para se entender o Brasil.
É nesse espírito que parabenizo a Folha pelos seus 90 anos. Parabenizo cada um daqueles que contribuem, e daquelas que contribuem, para que ela chegue à luz. A todos esses profissionais que lhe dedicam diariamente o melhor do seu talento e do seu trabalho.
Por fim, reitero sempre, que no Brasil de hoje, nesse Brasil com uma democracia tão nova, todos nós devemos preferir um milhão de vezes os sons das vozes críticas de uma imprensa livre ao silêncio das ditaduras.
Muito obrigada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Danos genéticos são causados logo após inalação de fumo, diz pesquisa

Cientistas 'seguiram' substância tóxica que provoca mutações; alterações do DNA podem causar câncer de pulmão

Da Redação do G1
Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, dizem ter descoberto que a fumaça do cigarro começa a causar danos genéticos minutos após a inalação das substâncias tóxicas.

Os cientistas apontam que o câncer de pulmão mata cerca de 3 mil pessoas por dia, e grande parte dessas vidas se perdem por causa do cigarro. O fumo também está ligado a outros 18 tipos de câncer.

 Evidências científicas mostram que substâncias danosas presentes no tabaco, os chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), são um dos culpados pelo câncer de pulmão. Até agora, contudo, os cientistas não haviam detalhado como os HAPs causavam estragos no DNA humano.

Na experiência, os cientistas acompanharam o caminho da substância fenantreno (um tipo de HAP) em 12 voluntários fumantes. Eles descobriram que esse hidrocarboneto rapidamente forma uma substância tóxica no sangue, que estraga o DNA das células, causando mutações que podem causar câncer.

Os fumantes desenvolveram níveis máximos dessa substância em um tempo que surpreendeu os pesquisadores: entre 15 a 30 minutos aos a inalação da fumaça. Segundo os cientistas, é um efeito tão rápido que equivale a injetar a substância tóxica diretamente na corrente sanguínea.

“Os resultados reportados servem como um aviso severo a quem está considerando começar a fumar”, indicam os pesquisadores no estudo, divulgado na publicação científica “Chemical Research in Toxicology”.